sábado, 9 de agosto de 2014

Guardions - Find The Girls - Capítulo 2

            A reunião havia sido demorada, como sempre nós anjos tentamos impor a paz, nosso guardião Gabriel propôs ideias que favorecessem aos dois lados, mas ninguém se satisfez com nenhuma das ideias propostas e no fim das contas tudo continuou como estava. Na reunião, tentei ficar mais ao lado possível dos Guardiões, não havia nada que me fizesse apoiar os outros lados.
          Há 4.000 alguns seres especiais com um poder elevado ao dos outros, cansados de serem julgados pelos "mundanos" como aberrações se uniram, criando assim um mundo paralelo aquele que viviam -a Terra- e o chamaram de Guardions, se mantiveram no estilo de vida medieval Terreno, organizaram aquele mundo a sua forma dividindo as espécies de acordo do que elas transmitiam e se autointitularam Guardiões, a parti daí todo ser humano que nascesse diferente era levado a Guardions e observado até as faixas dos cinco anos, após isso é feito uma marca nesse ser identificando sua espécie e de acordo com ela seria designado a um Guardião que lhe ensinaria a lidar com seus poderes até os dez anos, após essa idade você teria a liberdade de escolher o que bem entendesse para sua vida. Eu, por exemplo, nasci com uma marca de pena, o que significava que eu sou um ser de luz ou celestial e meu Guardião é o Arcanjo Gabriel, levei uma vida normal em um vilarejo e aos onze anos escolhi aperfeiçoar meus poderes, então desde de então moro no Reino Celestial dos Céus e após anos de pratica, finalmente, me tornei um anjo. Então, não parecia certo para mim, apoiar um dos outros dois lados, pois Guardions tinha um legado de 4.000 anos que deveria ser preservada e nenhum dos outros me proporcionava esta perspectiva além dos Guardiões.
 Suspirei já cansado de pensar sobre guerra e política, seria tudo tão mais fácil se as pessoas pregassem a paz, não é tão difícil, é? Eu penso que não. Abri o livro de novo, pronto para ler mais um capítulo, sempre que eu pegava nesse livro, ficava ansioso, mesmo conhecendo linha por linha deste.

 "


                             10 anos atrás, Comunidade bruxa, Guardions 

   O armário estava completamente escuro, tudo que a garotinha respirava era fumava e a única coisa que ela pode ouvir durante horas foram gritos, mas de jeito nenhum a criança sairia do armário sua mãe havia sido clara ao dizer que ela não saísse em hipótese alguma, pediu que ela ficasse ali independente do que acontecesse e a menina não desobedeceria tal ordem, mesmo com pouca idade -apenas 7 anos- sabia que se o fizesse algo de muito ruim aconteceria.
  As horas se passaram, a fumaça de dissipou e os gritos sessaram. A menina apertou com força seu bichinho de pelúcia.
  -Abrace-o quando se sentir perdida. -Disse a mãe antes de partir. Valerie definitivamente se sentia perdida agora.
  Mais algumas horas de puro silêncio e a porta do armário se abriu, ela se assustou por alguns segundos até reconhecer o homem que a encarava, Jeremyh um dos amigos de sua mãe muito próximo da família. Sem dizer nada ele a pegou no colo e sussurrou:
  -Feche os olhos, Valerie, você não precisa ver isso. -Ela não fechou os olhos. Jeremyh estava certo, no fim de tudo, ela não precisava ver aquilo. 
                                                     Dias atuais
            Fazia dois dias que as amigas andavam sem rumo pela floresta, Rebeca além de cansada estava irritafa, afinal, Ingryd não parava de reclamar por um segundo e culpa-la pelo ocorrido
-QUER CALAR A PORRA DA BOCA?! -Grita Rebeca brava. Ingryd bufa revirando os olhos.

-NÃO! SE VOCÊ NÃO TIVESSE INVENTADO ESSA PALHAÇADA DE FUGIR EU NÃO ESTARIA AQUI. -Acusa Ingryd, pela milésima vez. Em um momento de impulsão e raiva Rebeca acerta um tapa na casa da amiga que se surpreende e devolve o tapa na mesma intensidade.


       As duas se encaravam brava, Rebeca resmungou alguma coisa e saiu andando deixando a outra para trás, a ultima coisa que Ingryd queria fazer era segui-la, mas ela preferia aturar a amiga em meio a todo seu estresse do que ser comida por um urso.

                                           [...]

  -DIRETA. ESQUERDA. ATAQUE POR BAIXO. NÃO DEREK, POR BAIXO. -Harry gritava as ordens para seu irmão mais novo que iniciava o treino de espadas. Derek não tinha muito coordenação motora e nunca fazia o que Harry dizia, por isso acaba sempre sendo derrotado pelos seus adversários.
 -Vamos parar por hoje, amanhã o treinamento será na mesma hora. -Anunciou para as crianças que tinham na faixa de 8 a 10 anos e se retirou do local. Era meio humilhante para Harry ter essa função de treinar os iniciantes, afinal ele era o filho de um Guardião, ele que deveria estar sendo treinado para assumir o lugar de seu pai quando o mesmo fosse se aposentar, porém Joseph tinha claras preferências pelo o irmão do meio de Harry e isso o deixava profundamente bravo, pois ele era o mais velho era de direito dele, não de Frank.
 Bufou irritado antes de entrar no escritório de seu pai, Joseph havia marcado uma reunião com o filho, provavelmente para anunciar que passaria seu cargo para Frank e deixar o mais velho de escanteio como sempre fazia, pelo menos era o que Harry previa.
 -Bom dia, Pai. -Falou sentando em uma cadeira que havia ali e encarando os severos olhos verdes do mesmo.



 -Como Derek está indo no treinamento? -Perguntou deixando de encarar Harry e escrevendo algo em um pergaminho. O menino se inclinou para frente tentando ver o que o pai escrevia.
 -Não muito bem, ele não tem muito coordenação motora, mas é tudo questão de treino, ele tem 8 anos, afinal, não é como se fosse ser um expert agora. -Harry apertou os olhos tentando ler o pergaminho. Joseph parou de escrever, enrolando o pergaminho e o lacrando.
 -Sabe para que te chamei aqui, Harry? -Perguntou se encostando na poltrona e mexendo na pena.
 -Presumi que para falar sobre quem vai assumir o seu lugar quando você se aposentar.
   Joseph se levantou e pegou outro pergaminho.
 -Recebi isto hoje de manhã, a oposição atacou mais um reino, e os exércitos de Douglas estão avançando  cada vez mais, estamos perdendo a guerra. Eu vou me aposentar, mas antes disso pretendo fazer com que a guerra esteja ganha para o nosso lado. Mas como fazer isso? O que você faria desestabilizar a oposição, Harry? -Pergunta. Harry pensou por um tempo e logo respondeu:
 -Destruindo o líder deles, pois deixaria a oposição separada devido aos conflitos internos para quem assumiria a liderança. Brigando entre si, eles se tornariam fracos. -Respondeu com certa incerteza, o pai repuxou os lábios em um sorriso sombrio.
 -Exatamente. Eu tenho uma proposta para você. -O sorriso aumentou fazendo Harry se assustar.
 -Qual? -Perguntou inseguro.
 -Mate a líder deles, sim é uma mulher, mas não leve isso em conta, apenas a mate e eu te darei mais do que você pode desejar, se você conseguir cumprir essa missão eu te darei meu cargo e deixarei com que você veja a sua mãe. Só basta aceitar e executar a missão com sucesso. -O garoto se surpreende, ele realmente achava que seu pai faria de Frank seu sucessor e há anos ele havia perdido as esperanças de ver a sua mãe novamente. Sem pestanejar, Harry aceitou a proposta, obviamente seria perigoso, difícil e um pouco imoral, mas a ganância pelo poder de ser um guardião e o desejo de ver sua mãe superava qualquer perigo que fosse necessário passar.
                                                   [...]
Os soldados estavam sentados em uma grande mesa e de lá vinha um grande burburinho o que só ajudava a deixar Valerie mais irritada, o dia estava sendo estressante para ela, afinal, não fazia menos de um mês que seu urso falante, Simon, havia descoberto, por meio de seu dom da visão, o paradeiro de sua irmã a muito tempo perdida, desde de então Valerie encarregou Simon de vigiar a menina e hoje ela havia tido a agradável noticia de que sua irmã havia fugido com uma colega por entre as florestas perigosas de Guardions e como se não fosse suficiente os seus problemas familiares, ela ainda tinha uma guerra para lutar. 
Ela se levantou e logos as suas duas sombras se levantaram em seguida, Valerie revirou os olhos, ela precisava urgentemente falar com Jeremyh sobre isso, simplesmente não dava para aturar aqueles dois grandalhões na cola dela dia e noite.
        Valerie saiu do refeitório e foi caminhando calmamente até os aposentos de Jeremyh, entrando no mesmo sem ao menos bater à porta, ela não estava com paciência de esperar.
        Sentado em sua cadeira, com um livro em suas mãos, lendo concentrado estava Jeremyh que continuou lendo sem olha-la.
- Dia ruim?- perguntou ainda lendo. Valerie bufou. 


- Jeremyh, pelo amor de Deus, eu já tenho milhares de problemas e não preciso de mais dois – Fala irritada, apontado para os dois soldados que pareciam se divertir com a situação.
Jeremyh fechou o livro o colocando em cima da mesa de madeira com um estilo clássico e finalmente a encarou.
- E é por causa desses milhares de problemas que você precisa deles dois – desde o ataque a Hostfire Jeremyh estava preocupado que algo acontecesse a Valerie, pois a cada cidade que passavam eles viam mais e mais cartazes de reinos que ofereciam um bom dinheiro por ela.
- Eu sei que você está preocupado, mas Jeryh eu sei me cuidar – ele riu, o que fez ela se sentir novamente com 12 anos, quando tentou bater em uma garota dois anos mais velha que vinha caçoando dela há algum tempo. Depois de perder a briga e chegar com um olho roxo em casa, ela disse a Jeremyh que aquilo não foi nada e que ela poderia se cuidar sozinha e ele apenas riu fazendo ela se sentir a pessoa mais inofensiva do mundo.
- Não você não sabe, você é imprudente Valerie – ela bufou e bateu o pé, encarando ele impaciente – Viu? E ainda é mimada! – Ele brincou rindo de novo. Ela suspirou, desistindo de insistir naquilo e virou para os seus guardas
- Me esperem lá fora por favor, eu gostaria de falar a sós mais Jeremyh. – fazendo uma reverencia eles saíram do quarto a deixando sozinha com Jeremyh. Então ela andou até ele e o abraçou.

- Eu estou com medo Jeryh – ela o apertou – acho que não sou a melhor pessoa para liderar, eu só tenho 17 anos e eles me tratam como se eu fosse uma rainha, aposto que se soubessem quem eu sou já teriam me matado. Eu não sei se consigo lidar com tudo isso.

- Claro que você é a melhor pessoa, você treina para isso, concordo que você é jovem e nada prudente, mas todas as pessoas que fizeram grandes feitos em suas histórias começaram assim. Não vá desistir agora, me prometa que não vai desistir.
        A garota estava dominada de incerteza e insegurança, ela não se sentia apta para aquilo, mesmo com todos dizendo que sim, em sua visão ela não era nada além de uma garota assustada.
- Eu prometo Jeryh – antes que ele pudesses responder houve duas batidas na porta, Jeremyh gritou um “entre” e logo os dois guardas entraram.
- Desculpe interromper, mas estamos sendo atacados.
                                                                         [...]
        Em cima das nuvens um jovem anjo observava a mortal mais linda na qual ele já teve o prazer de cuidar, ele não era um anjo da guarda, era apenas o anjo guardião dos bons sonhos visto como inútil por muitos, afinal do que sonhos tem utilidade além de iludir os mortais? Niall poderia responder tal pergunta de mil formas diferente, mas apenas preferia deixar que as pessoas pensassem o que quisessem, ele sabia que não era um inútil e isso bastava para ele.
        Ultimamente ele observava a menina dormindo, ele sempre fazia com que ela tivesse os sonhos mais doces e sorria ao perceber que ela gostava, porem tudo isso fazia ele se sentir um idiota, pois ele sabia que nunca poderia nem ao menos conversar com ela.

        Pensar na garota o distraia do que acontecia em seu mundo, o distraia do peso que era ser um guardião, o distraia da guerra inútil que acontecia, se Douglas o tivesse escutado aquela guerra não aconteceria. Ele havia alertado que matar os outros guardiões apenas para adquirir mais poder não ia resultar em nada além de desgraça para aqueles que não tinham nada a ver com isso. Douglas não o escutou e 17 anos depois a guerra continuava.
       Tudo que Niall queria eram dias melhores, mas as pessoas insistiam em fazer o que era errado, e isso o deixava frustrado, pois ele não tinha poderes suficientes para reverter a situação, no final de tudo ele não significava nada.

                                                [...]
Um grito de guerra deu início a batalha e logo depois tudo se tornou uma grande confusão de gritos, tilintar de espadas, flechas derrubando homens de seus cavalos, sangue por todo lado. Valerie esticou o braço puxando a corda do arco e soltou disparando uma flecha repetindo o ato diversas vezes. 

            Em um momento distração de Valerie um homem atacou contra seu cavalo investindo nas patas dele, fazendo com que ele caísse levando ela junto. 
          Valerie se levantou e sacou a espada rápido o suficiente para que ela pudesse revidar a primeira investida do homem. Valerie o atacou furiosamente o qual retribuía as investidas na mesma intensidade. Espada contra espada, um momento de guarda baixa de uma das duas partes e um estaria morto, ela sabia quem seria e não era ele, afinal o homem havia o dobro de sua altura e o triplo de sua força, Valerie estava começando a ficar cansada
       Ela se concentrou na espada na mão dele e sibilou o feitiço fazendo com que a espada surgisse na mão de Valerie deixando o homem desarmado, o qual estava abismado com o ato. Sem dar tempo para que ele fugisse ela o atacou pelos dois lados fazendo as espadas perfurarem sua pele quase o dividindo ao meio fazendo seu sangue jorrar e um sonoro grito de dor sair de sua boca. O homem caiu no chão morto. 



       A garota olhou para os lados se sentido observada e logo seus olhos se encontraram dois pares de olhos verdes, o dono dos olhos a observava com o cenho franzido, Valerie entrou em pânico, ele não poderia ter visto ela usando magia, as pessoas não podiam saber o que ela era, quem ela era. Mas aquele garoto tinha visto e agora se fazia necessário que ela calasse a boca dele antes que ele fizesse alguma merda. Sentindo a adrenalina passar por todo seu corpo Valerie atacou todos que se meteram eu seu caminho, tentando chegar até o garoto que a olhava com um sorriso de canto, como se isso fosse exatamente o que ele queria, que ela o caçasse.



        Valerie estava chegando cada vez mais perto e tendo isso em vista o garoto correu para longe da batalha adentrando na mata, ela correu na mesma direção o seguindo, ele era rápido, tão rápido que em instantes ela o perdeu de vista. A garota o procurou por toda a extensão da floresta, seu coração palpitava, sua cabeça doía, e diversos cantos de seu corpo latejavam devido aos cortes e escoriações que ela ganhou durante a batalha. 

 A morena estava desesperada, ele não poderia contar, não poderia. Ela parou instantaneamente de andar ao sentir o ferro gelado em contato com seu pescoço. 


 -Vai há algum lugar? -Sua respiração acelerou. Isso não era bom, não era nada bom. Valerie respirou fundo e tentou formar uma frase coerente. 
 -Se vai me matar te aconselho a andar logo, não tenho tempo para perguntas idiotas. -Ele soltou uma risada debochada. Se fosse para morrer Valerie preferia que fosse rápido. 
 -Talvez eu queira te torturar um pouco antes de te matar ou talvez eu queira respostas para o que eu vi ou talvez eu queira as duas coisas. -Dessa vez foi ela quem riu. 
 -Ter essa conversa com você já está sendo bem torturante e se quer respostas veio falar com a pessoa errada, eu não vou te dizer nada. -Valerie respirou fundo e apenas fechou os olhos. -Ande logo com isso. 
 -Não, não quero você morta agora. -Ele pressionou a adaga com mais força contra o pescoço de Valerie. 
 -E o que caralhos você quer afinal? -Valerie bufou, ela só queria um morte rápida, era pedir demais? 
 -Quero respostas. Aquilo foi magia?
 -Aquilo o que? -Valerie se fez de desentendida.
 -Quer brincar agora? Você sabe exatamente o que eu vi. -Ele segurou  os cabelos dela os puxando com força fazendo ela soltar um grunhindo de dor. 
 -Se você sabe o que viu por que pergunta? -Perguntou com certa dificuldade sentindo os puxões em seu cabelo aumentar. 
 -Para ter certeza. 
 -Se você viu como diz que viu não precisa ter certeza precisa? -Valerie só precisava enrolar mais, ganhar tempo, arrumar uma forma de fugir e calar a boca dele. 
 -Pare de me responder com perguntas. -O garoto falou em quase um rosnado. 
 -E por que eu faria isso? -Ela se esforçou para não rir, incrível como somente Valerie conseguia arrumar humor quando estava prestes a ser assassinada. 
 -Voc..-Ele se interrompeu e tapou a boca de Valerie. De início ela estranhou até que ouviu o barulho de galhos secos quebrando e passos. 
  -VALERIE. -Era a voz de Jeremyh e não estava muito longe, então era agora o garoto iria a matar e fugir.
      Frustando as expectativas de Valerie o garoto apenas a soltou e fez um sinal de silêncio a lançando um olhar ameaçador. Valerie estava confusa, ele não iria a matar? Como se entendesse o que ela estava pensando ele apenas formou com os lábios um "ainda não" e deu as costas correndo pela floresta deixando  Valerie estática. Então era isso, ela não iria morrer agora, mas sim quando ele quisesse. como um animal, ela estava apenas marcada para morrer? A ideia havia deixado Valerie furiosa e cheia de vontade de esquartejar o garoto da próxima vez que o visse e ela iria. Ah, ela iria. 
 -Valerie? O que você está fazendo ai? -Jeremyh correu até ela e a abraçou. -Estou te procurando há muito tempo, achei que tivesse...


 -Eu sei. -E quase morri, pensou. -Não se preocupe, estou bem. 
 -O que houve? -Ele a analisou de cima a baixo como se estivesse garantindo que ela estava bem e inteira. 
 -Longa história e pouca paciência, explico mais tarde. -Ela o soltou e começou andar mancando da perna esquerda que sangrava devido ao belo corte que ganhou durante a batalha. -Agora precisamos reunir o resto do nosso exército, rever as estratégias de batalha e decidir para onde iremos agora que descobriram a localização de nosso acampamento.
       Valerie pode ouvir Jeremyh a seguindo, ela não conseguia pensar em mais nada além de que alguém sabia o seu segredo e de que ela estava extremamente fodida."
   

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