sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Guardions - Back Home - Capitulo 3

         Com a visão embaçada, Laryssa desperta totalmente desnorteada em um ambiente nada familiar, com moveis robustos e empoeirados, cortinas rasgadas que balançavam com cada brisa. Assustada, ela tenta se levantar, mas ainda fraca depois da forte pancada que havia levado, nem ao menos conseguiu se sentar. Procurando respostas, vasculhou o pequeno vão com olhar, mas isso só a deixava mais confusa com todos aqueles instrumentos bizarros.
         Poucos minutos depois, passos atrapalhados e ruídos de algo sendo arrastado, alertam Laryssa para uma possível “visita”. A visão de uma senhora de meia idade, com uma feição calma, vestindo um vestido simples e um punhado de ervas na mão a assustou por ser totalmente desconhecidas.
- Ei, quem é você? - disse Laryssa soando um tanto rude.
- Bianca Russel, de Gellyg – disse a mulher com um sorriso animado – vejo que a senhorita teve uma boa melhora – fala caminhando em direção a jovem.
- PAROU! – Laryssa grita estridentemente como forma de advertência – você me disse o seu nome, mas eu não sei quem você é então não se aproxime.
- Princesinha, se eu soubesse que você era tão chata não teria me responsabilizado durante todos esses dias. – disse Bianca, magoada.
- Princesinha uma ova! – irritada
- Ora, mas que menina mal educada, presumo que nunca ganhou um elogio por conta da sua postura.
- Olha aqui, eu estou em uma casa imunda, estou fraca, incapaz de me levantar e não me lembro de como vim parar aqui, nem imagino, e você ainda fica me xingando? - indignada – A senhora Bianca Russel, de Gellyg, poderia me explicar alguma coisa?
- Mas é claro docinho, com toda essa delicadeza o que é que eu não faço – Bianca disse ironicamente e se sentando em uma cadeira próxima a cama – Bom, por onde eu posso começar, hum... é o seguinte: eu sou uma bruxa do bosque, você esta em uma floresta próxima de Longvile. Esta é a minha casa e eu adoraria que você não reclamasse das condições de limpeza, desse jeito é bom para atrair ursos e eu gosto de caça-los.
- Cadê a sua vassoura? - disse Laryssa bem curiosa
- Eu já disse que a casa deve ficar assim... – interrompida
- Naaaao, a que você voa! – deslumbrada
- Ai que garota chata! – disse a bruxa revirando os olhos de irritação – Bruxas não andam com vassouras, isso é uma bobagem que os mortais criaram, eu pareço aquelas velhas cheias de verrugas com cabelo ressecado, unhas nojentas e risada malefica? Por favor diga que não ou eu lhe jogo aos crocodilos.
- Hahaha... não, você não parece, mas continue a historia.
- Você deve se lembrar da confusão com os guardas de Douglas que invadiram a sua casa; depois disso você e os seus amigos vinheram pra cá através do portal que James abriu.
- OMG! Crawford e Chris vinheram? - a felicidade invadiu o rosto de Laryssa de forma esperançosa – ao menos não estou sozinha, mas como está o meu Pai?
- Morto – Bianca dá a noticia friamente deixando a menina chocada – quer dizer, o James, mas não se preocupe, o submundo é cheio de gente legal, ele vai gostar... mas pense pelo lado bom, você ainda tem outro pai e ele esta vivo!
- Não! Meu pai morreu, eu não tenho outro pai! – aos prantos
- Se acalme queridinha, estamos com presa, preciso agilizar! Onde eu estava mesmo?... Ah sim, seus amigos estão no palácio com o seu pai, que inclusive é o rei de Hostfire. Você veio pra cá porque seria mais discreto. Os soldados de Douglas estão atrás de você. Eu vou lhe levar para casa o mais rápido possível. – em uma velocidade inestimável - Você é a única herdeira do trono. Esse mundo tá um caos, mas depois te explicam. Agora deixa eu ver se eu consigo lhe levar para a carroça – analisa as possibilidades – vamos se apoie em mim
         Bianca se levanta e conduz o braço de Laryssa até os seus ombros, enquanto a mesma ainda enxugava as lagrimas. O caminho era cinza, cheio de arvores mortas, e o horizonte erra pintado de um vermelho encarnado vindo do fogo nos campos de batalha, a bruxa conduzia os cavalos como se fossem maquinas de guerra, fazendo com que a paisagem assustadora passasse em questão de minutos.
         Ao chegar ao palácio a entrada não pode ser triunfante como deveria e sim pelos fundos, onde dezenas de criados as esperavam ansiosamente. Assim que pois os pés no chão Laryssa desmaiou fraca, ainda consequência dos dias que havia passado inconsciente, Bianca foi levada para um quarto reservado antes que voltasse para casa, onde teve a horrível sensação de encontrar tudo destruído ou em chamas.
         Na manhã seguinte a princesa se acordou revigorada e se deparou com um vestido deslumbrante pendurado em seu mais novo armário e três empregadas prontas para o trabalho. Com habilidades invejáveis, as moças a deixaram pronta para o seu encontro com o rei (ou pai, como preferirem).

         Ao contrario do que esperava, ao chegar na sala de jantar encontrou uma mesa precariamente posta, com pratos quebrados, toalha manchada de algo que se poderia comparar com suco de uva. Haviam varias opções, mas o ambiente era capaz de deixar até mesmo um refugiado de guerra totalmente sem apetite: cortinas chamuscadas, funcionários correndo apressados de um canto ao outro, uns com roupas de guarda, outros com as mesma roupas que ela havia visto em sua recepção ao castelo. Ao ver o pobre de um servo tropeçar desajeitadamente em seus próprios sapatos Laryssa não teve como não rir, mas logo dois homem imponentes que adentraram a sala e travaram o seu riso com o aspectos pesados e sombrios que carregavam.
- Bom dia. - diz Laryssa envergonhadamente
- Bom dia, senhorita – disse o homem com o cabelo loiro cinzento e uma roupa que lembra os trajes dos oficiais de alto escalão militar, seguido por uma reverencia – o que esta achando do palácio – disse com um sorriso sem graça no canto do rosto, mas deixando transparecer um brilho de orgulho no olhar
- B-bom, pra falar a verdade eu só pude conhecer um quarto e esse salão, os segundos que ainda estava consciente na cozinha não foram suficiente para conhecer de verdade. - disse ela atrapalhada e olhando para os homens, se perguntando quem seria o rei – mas até agora tudo é bem legal!
- Ótimo! - responde o homem – Nossa como sou rude, nem me apresentei: Meu nome é Liam Payne, você conhece o meu irmão, o James, seu pai adotivo. - ele interrompeu a sua fala, pois Laryssa ao ouvir o nome de seu pai adotivo, já morto, ficou instantaneamente vermelha e com os olhos cheios de lagrimas e só continuou a falar quando ela conseguiu controlar a vontade de chorar – ele foi enviado ao mundo dos mortais como seu guardião, e agora que ele se foi eu cumprirei essa missão de lhe proteger assim como ele que deu a própria vida por você a pedido do rei, o seu pai – disse ele pondo a mão no ombro do outro homem que era moreno, com alguns fios grisalhos acima da orelha, que vestia uma armadura de guerra e empunhava uma espada imponente com um brilho dourado. - Rei Joseph, de Hostfire
- Oi. - disse ele sério – nos acompanhe até a sacada, preciso lhe apresentar para o povo... enquanto a tempo.
         Sem questionar ela se levanta calmamente e os segue por um corredor cheio de janelas imensas que deixavam entrar o som de uma multidão até que chegassem em uma porta enfeitada por ramos onde o rei entrou, gritou algumas saudações, anunciou o retorno da princesa e a convidou para se apresentar. Ao por o pé na sacada sentiu a vibração do povo penetrarem os seus ouvidos e mexerem com a sua alma. O povo a louvava, mas ela mal sabia quem era.
         O jantar já cheirava nas panelas, mas o sol ainda não tinha se posto. Um enorme salão já estava preparado para receber centenas de soldados que teriam uma noite de folga como recompensa por todo o esforço nos campos de batalhas. 
         Valerie foi obrigada a se vestir mais feminina do que era do seu costume, mas para não deixar a sua essência, fez questão de sempre manter a sua espada em punho.
   A preocupação com a sua irmã deixava Valerie louca, mas algo na multidão que logo preencheu o oco do salão a assustava mais: o cara dos olhos verdes. Devastada pela angustia de que ele poderia ter espalhado o seu segredo, saiu costurando entre as pessoas, deixando as suas duas sombras para trás até alcançar ele, que essa altura já havia saído para um jardim que ela nem havia se dado conta da existência.
- Como os meus homens poderiam tolerar um penetra? - disse Valerie.
- Do mesmo jeito que lhe obedecem. - respondeu ele sarcástico - Como foi que você conseguiu todo esse poder?
- Tem pessoas que nascem predestinadas há isso, mas eu também fiz por merecer. - Valerie disse apertando o punho da sua espada - Quem é você? Porque veio?
- Damas bonitas como você podem me chamar apenas de Harry. - terminou a frase com uma piscada de olho desajeitada.
- Eu achava que o ultimo audaz do planeta já tivesse morrido, mas não faz mal, vai morrer agora - movendo a espada em um golpe rápido e a posicionando abaixo da cabeça de Harry - eu tenho uma tradição de deixar que as minhas vitimas tenham uma morte rápida e silenciosa, então lamento se você tinha as suas ultimas palavras planejadas.
         Ao pressionar a lamina contra o pescoço do rapaz talvez ela tenha se esquecido de que a sua nova presa era bem habilidosa, pois foi o único que conseguiu surpreender-la. Com uma coragem admirável, ele chutou a barriga de Valerie, fazendo com que ela caísse sem folego na grama. Como forma de provocação, Harry deitou o seu corpo sobre o dela, fazendo com que os seus rostos de tornassem próximos o bastante para que ele conseguisse sentir a sua respiração ofegante.
- Olha só quem, mais uma vez, lhe pegou, juro que eu não gostaria que fosse dessa forma, a senhorita me obrigou, mas agora vamos conversar - ele disse de forma suave olhando pra os olhos de Valerie que borbulhavam de ódio.
- Seu cretino! Saia de cima de mim, eu sou uma dama! - ela disse raivosa lutando para se soltar.
- Mas eu estou tão bem acomodado, só mais um pouquinho! - ele disse rindo e pondo a cabeça em seu ombro.
- Ora, não lhe ensinaram nada - um empurrão e apenas, Valerie se libertou, mas enquanto apanhava a sua arma foi derrubada novamente - Que tipo de brincadeira é essa? Você só veio me perturbar!
- Calma miss simpatia, eu só vim lhe propor um acordo. Talvez você goste, talvez não. - Harry disse, dessa vez mais serio - que tal uma troca?
- Depende, mas pra que isso? - suspeitando de algo
- Eu não conto o nosso segredinho... - interrompido
- Que segredinho?- exaltada
- Da feitiçaria que eu vi na batalha, mas se você considerar que a sua paixão por mim também é um segredo eu posso incluir no acordo. - rindo irônico.
- Você é tão engraçado, poderia até ser um bobo da corte. - raivosa
- Até já pensei nisso, mas eles recebem muito pouco então não poderia deixar a minha boa vida para mendigar esmolas aos reis.
- Quer dizer que você não é um simples soldado.
- Muito bem, não sou. Prazer, Harry, filho de Douglas. Cuidado com o que diz!
- Veio a mando do seu pai. - olhando com desprezo nos olhos verdes de Harry- Contou a ele! - rapidamente ela se levanta e empunha a espada apontando para Harry - desde já rejeito qualquer tipo de oferta. Corra agora ou eu abrirei as portas do inferno para você.
Harry irritado se levanta e sai frustrado por ter desperdiçado uma chance de negociação que poderia despertar suas qualidades aos olhos de seu pai.
Ao voltar para a sala, ainda perturbada, ela percebe que os seus dois guardas estão lhe observando de forma curiosa, talvez fosse toda aquela grama presa ao seu vestido.
- O que estão olhando? Não tem nada o que fazerem? - disse ela revoltada - Vão embora procurar minha irmã e a outra menina!
- Mas senhora - disse um desses receoso - nos temos que lhe proteger.
- Vocês acham que esse  lugar não esta cheio o suficiente de gente disposta a me protegem - ela disse apontando para as mesas cheias de homens que devoravam frangos inteiros em questão de segundos e bebiam barris de bebidas em poucos goles - Vão e só voltem com ela... viva, caso reste duvidas.
- Certo senhora, mas antes precisamos falar com Geremyh - disse um dos homens
- Claro, vão lá falar com o Geremyh - resmunga ela - Já foram mais  obedientes.
- Mas senhora, ele nos ordenou lhe seguir por onde for, precisamos o avisar. - disso o outro guarda que até agora permanecia calado.
- Se apressem, eu quero a minha irmã aqui o mais rápido possível! - ela disse dando as costas e caminhando em direção de uma das mesas em busca de comida.

...

         A floresta estava mais fria do que na ultima noite, a dor do cansaço dilacerava os corpos de Rebeca e Ingryd. Sentadas abaixo de uma arvore imensa no meio do nada elas resmungavam, uma com a outra:
- Eu já lhe disse que te odeio, e que mesmo que nos sobrevivamos e nunca mais quero ver a sua cara? - disse Ingryd por entre os dentes cerrados de raiva.
- Nossa, que conhecidencia, eu também penso isso de você - respondeu Rebeca com um tom de desprezo inegualavel - Se eu não tivesse vindo com você já teria arrumando um canto pra morar e arumado a minha vida.
- É, mas ai você me sequestrou! - disse Ingryd já gritando - E já que você é tão boa quanto diz, vai ter que dá um jeito nisto tudo! Eu quero a minha casa, meus vestidos, minha cama... - Ingryd era filha única de um Lorde, que se mudou para o campo apos a crise na cidade, onde conheceu Rebeca. Ela havia ficado orfã de mãe ainda bebê e o pai nunca mais se casou para que pudesse dedicar a sua vida a filha. - Meu pai nunca mais vai me perdoar.
- Haha, ele deve realmente esta achando que você foi sequestrada. Já o me sabe que eu fugi e é capaz de mandar homens atraz de me matar. 
         Neste momento um barulho suspeito se ouve na floresta: dois homens conversando.
- Eu deveria ter ouvido meu pai quando ele disse que eu deveria me casar com a filha de um nobre, mas não, eu preferi servir a guerra e me tornar um guerreiro - o homem tira uma camada da armadura que lhe vestia e a joga no chão - procurando a irmã da patroa no meio da floresta. Arg!
- Pelo o menos nos livramos por algum tempo das reclamações da Valerie - disse o outro rapaz que se encostava em uma arvore próximas.
- No minimo, mas se nos não voltarmos com a menina eu não sei o que sera de nos. - ele se abaixa para alcançar um pequeno lago - Vamos parar por hoje.
- Mas nos começamos agora, Louis! - disse o guarda espantado com a indisposição do colega.
- E o que é que tem? Passamos o dia atraz da general, agora e o nosso descanço. - disse o homem agora com nome, Louis.
- Enquanto descançamos elas se afastam! - disse o homem
- São duas burguesas, não vão muito longe.
Enquanto isso a alguns metros de distancia, Rebeca e Ingryd ouvem atentamente e começam a coxichar
- Eles estão procurando pela gente? - disse Ingryd paralisada 
- Que eu saiba e não tenho irmã. Você tem? 
- Não.
- Então vamos ficar atentas a eles, com certeza são do exercito dos bárbaros. - quando Rebeca encera a fala, Ingryd da um suspiro de espanto que saiu um tanto quanto alto, mas os guardas parecem não notar. - anda, não da mais pra ficar aqui.
- Ah não andar mais? Meus pés não aguentam!
- Shiii! Pare de reclamar e vamos, com cuidado
        Poucos metros a frente são surpreendidas por um homem alto e robusto, com armadura de guarda e que impede a passagem. Logo em seguida um outros homem, esse muito atrapalhado, vem descendo um pequeno barranco descontrolado e só para ou esbarar em Ingryd e levar os dois ao chão. 
- AAAAAAAiiiii!!! - grita Ingryd ao chão - Eu não quero morrer!!!
- Sua irmã esta atraz de você, levaremos vocês a ela! - disse Louis em pé a frente de Rebeca.
- Ninguém tem irmã aqui, vocês estão enganados! - disse Rebeca irritada - Você ai, olha o que fez! Ajude ela a se levantar.
- Desculpe, mi lady. - o guarda trapalhão se levanta e logo estende a mão para ajudar Ingryd, que nem sai do chão - O que houve? Se machucou?
- Meu pé esta doendo muito! - disse Ingryd já com lagrimas de dor nos olhos - eu não vou conseguir andar!
- Deixe disso, o seu pé já estava doendo antes, não vá querer se aproveitar do rapaz! - disse Rebeca
- Não, esta pior, muito pior! 
- Ai meu Deus, machuquei a irmã da general, ela vai me matar!
- Calma Zayn, deixe de frescura - disse Louis
- Peguem ela e vamos ver essa tal irmã, talvez lá haja algum remédio para ela.
-  Com certeza há. É um certo de apoio militar, o que mais tem é ferido e remédio.
- Não fale tanto soldado! - disse Louis reprimindo Zayn - Só levaremos a irmã de Valerie, você fica.
- Não! - gritou Ingryd, já nos braços de Zayn - Se me levar tem de levar ela!
- As coisas não funcionam assim  - disse Louis com cara de impaciência - talvez seja melhor ela ficar.
- E talvez seja melhor eu ficar também - retrucou Ingryd
- Se elas ficarem teremos de ficar Louis - disse Zayn
- A meninas esta nos seus braços, vai para onde nos queremos disse - Louis arrogante
- Como vocês sabem que ela é irmã de Valerie? - disse Rebeca - Se for uma menina que fugiu e se perdeu na floresta, eu também posso ser - ela completou rapidamente.
- É ela, se parece mais. - disse Louis tremulo - Tenho certeza!
- Ou não. - disse Rebeca
- Certo, venha! - disse Louis despresivel - tomara que não seja você, ou terei o desprazer de lhe vigiar - e ele saiu na frente pisando firme e raivoso.
         Horas de caminhada depois ao chegar a mansão que servia de comando do exercido foram recepcionadas por Valerie.
- Mas duas? - disse ela surpresa
- Elas estavam juntas senhora.  disse Louis
- Esta certo - disse ela olhando para as duas - O que houve com aquela? 
- Machucou o pé. Posso leva-la aos médicos? - perguntou Zayn.
- Deve! - e Zayn saiu do salão - Vamos, vou lhe dar uma roupa e você vai se arrumar. Sua amiga também ira depois que os médicos a avaliem. Prazer Rebeca eu sou sua irmã.
- Ela é a sua irmã? - disse Louis
- Sim é - disse Valerie - Por que o espanto?
- Por nada. - disse Louis constrangido - Com licença! - ele disse e se afastou
- Eu sou filha única!
- Não, não é, tanto que eu sou sua irmã.
- Como?
- Depois eu lhe explico. Agora suba as escadas, estão lhe esperando nos seus aposentos. 
        Ao chegar lá foi arrumada, vestida e encaminhada de volta ao salão.
         E encontrou Ingryd também arrumada, pronta para a refeição ao redor de uma mesa imensa cheia de homens que deveriam representar algo.
- Companheiros, há anos venho procurado minha irmã, e finalmente a achei. - disse Valerie se levantando e erguendo uma taça de vinho - A Rebeca!
- VIVA! - todos disseram em um só urro.

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